Em 26 de novembro, levei a DANÇA CIRCULAR para um grupo de professoras que participava do I SEMINÁRIO, CURRÍCULO, INFÂNCIA, ESTÉTICA E LINGUAGEM no Centro Municipal de Educação Infantil “Zenaide Genoveva Marcarini Cavalcanti”. Fui convidada por Ana Paula P. Holzmeister e Neyda Carla Minchio, amigas queridas. Este evento contou com o apoio da Secretaria Municipal de Educação de Vitória.
Qual era a minha missão?
Proporcionar um momento de alegria, de descontração, de respeito às diferenças, de acolhimento, de humanidade, de paz.
De mãos dadas, dançar aquele instante.
E aconteceu!
Elas aceitaram o convite, escutaram atentamente a música, deram-se as mãos, deixaram-se conduzir, liberaram seus movimentos, entregaram-se! Naquele instante a roda se expandia e mostrava caminhos, acolhia e convidava cada participante a refletir sobre o seu trabalho, o seu sonho coletivo da grande rede humana e sobre a sua vida. Percebi em cada rosto, em cada sorriso, em cada olhar a real dimensão de cada um que ali estava. O grupo se deu conta disso? Ali? Naquele instante? Não sei. Mas sentiram, vibraram, cantaram, admiraram-se. Como diz Luciana Ostetto, a Dança Circular passou a ser a porta de entrada para o universo perdido no adulto educador: o ser da poesia. Encantar a si mesmo para poder encantar o outro, abrir-se à escuta e ao olhar do inusitado e misterioso, acolhendo múltiplos sentidos no mundo para poder ser sensível e acolher diferentes significados e sentidos construídos pelas crianças no cotidiano educativo; ousar para poder encorajar. enfim, fazer para si para poder fazer ou propor aos outros.
Agradecida por mais essa roda!
